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Óxido Nitroso

Sedação consciente por ÓXIDO NITROSO

Aproximadamente 15% da população nos Estados Unidos evitam o tratamento dentário devido ao medo da agulha para a anestesia local.

A analgesia inalatória por óxido nitroso, substância que começou a ser utilizada há mais de um século para a sedação consciente, é uma das alternativas em uso naquele país e no mundo para diminuir o desconforto do paciente. Com muita segurança torna o procedimento mais tranquilo para o indivíduo que necessita de cuidados odontológicos, podendo ser usada em qualquer especialidade conforme necessidade de cada paciente.

A técnica tem se mostrado muito útil no trato de pacientes que inspiram atenção especial, como: portadores de doenças cardiovasculares, respiratórias, neurovasculares, hepáticas, convulsivas e epilepsias, alergias, grávidas, diabéticos e pacientes com ânsias de vômito. Mas ela pode ser utilizada com vantagens na maioria dos indivíduos, principalmente que tem trauma ou medo de dentista.

Não existem contraindicações absolutas ao uso de óxido nitroso, mas sim contraindicações relativas. Estão incluídos nestas condições de precaução os pacientes resfriados ou com sinusite, dificuldade de comunicação, obstrução do trato respiratório anterior, doentes obstrutivos crônicos (DPOC) e pacientes mentalmente instáveis.

 

 

Óxido Nitroso

Óxido Nitroso

Dúvidas Frequentes

A Sedação Consciente consiste no uso do Óxido Nitroso associado ao Oxigênio em misturas cujo percentual é variável, proporcionando intenso relaxamento, sedação consciente, analgesia e conseqüente controle do medo, “stress” e da ansiedade. Este gás é responsável pela liberação de endorfina, que é um hormônio endogeno, semelhante a morfina, que tem um efeito analgésico potente.

A analgesia inalatória com oxido nitroso  é a única técnica de sedação, que permite a completa recuperação do paciente em curto espaço de tempo pós-sedação, ou seja: de 3 a 5 minutos, o paciente estará apto em 98% dos casos, a retornar as sua atividades, inclusive dirigindo e operando máquinas, pois 99% do óxido nitroso terá sido exalado do organismo, através da respiração.
Sim. Uma vez que o óxido nitroso tem propriedades analgésicas, há diminuição do consumo de anestésicos locais.
Sim. Descoberta por Horace Wells em 1844, essa técnica é utilizada em larga escala nos Estados Unidos da América desde 1930. Outros países seguiram esse exemplo e hoje essa é uma opção disseminada em vários países do Primeiro Mundo: Reino Unido, Japão, França, Suécia, Noruega, Austrália e Nova Zelândia são exemplos de nações que utilizam esse meio de controle da dor e ansiedade em odontologia.
Sim. Muito embora qualquer técnica anestésica e/ou qualquer tratamento tenham um risco embutido em si, a sedação com óxido nitroso é tida como um dos métodos anestésicos mais seguros em utilização atualmente. Não há nenhum relato de morte na literatura mundial atribuída à sedação exclusivamente com óxido nitroso + oxigênio.
Não. A sedação com óxido nitroso e oxigênio é um método que adequadamente utilizado produz sonolência leve, diminuição da sensação dolorosa e diminuição da ansiedade, mas mantém o paciente acordado, cooperativo, respirando espontaneamente e com todos os seus reflexos de proteção íntegros.
Através de equipamentos desenvolvidos especificamente para esse fim, o cirurgião dentista acopla uma máscara nasal ao paciente. Através de dispositivos instalados no aparelho, o profissional controla a mistura de gases (oxigênio + óxido nitroso), oferecendo concentrações de óxido nitroso entre 0 (zero) e 70%, garantindo que o paciente receba no mínimo 30% de oxigênio.
Sim. A lei 5081, que regulamenta o exercício da odontologia no Brasil garante o uso da hipnose e da analgesia, desde que indicada e o profissional esteja habilitado. A resolução do CFO 51/2004 regulamentou os cursos de habilitação e pôs fim à polêmica sobre a legalidade do uso da técnica pelos dentistas.
Sim. Técnicas de redução de dor e estresse fazem parte da tática de bom atendimento a esses pacientes. Todavia, uma boa avaliação médica deve ser feita no sentido de garantir que esses doentes se encontrem adequadamente compensados no momento da cirurgia.
Não, muito pelo contrário. Apesar de se utilizar largamente anestesia geral, sedação endovenosa e oral nesses países, um levantamento do NHS do Reino Unido, feito em 2002 recomenda que a primeira técnica farmacológica a ser empregada em odontologia para redução de dor e ansiedade seja justamente a sedação consciente com oxigênio e óxido nitroso. As razões apontadas são baixo custo e, acima de tudo, a grande segurança do método.
Odontopediatria, procedimentos complexos (implantes, extração de terceiros molares) e pacientes odontofóbicos.
De acordo com Malamed em 2003 e Clark & Brunick em 2004 as contra indicações são apenas relativas e não absolutas.
• Pacientes de personalidade compulsiva – em especial àqueles que não se permitem a perda do controle.
• Pacientes portadores de claustrofobia – que não tolerem a colocação da máscara nasal.
• Crianças com severo problema de comportamento.
• Pacientes com severas desordens de personalidade.
• Pacientes que não necessitam do uso de técnicas de sedação
• Pacientes portadores de DPOC classificados em ASA III e IV.
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